Para evoluir na gestão dos custos e aperfeiçoar muitas práticas de sustentabilidade, buscando sempre um aumento de eficiência e a redução dos custos operacionais, é preciso que as empresas redobrem a atenção sobre todos os seus insumos nos processos industriais.
Avaliando em detalhes a gestão de utilidades, compreendida por água, gás, energia e vapor, na maioria dos processos, as empresas precisam de cada vez mais ferramentas que possibilitem, previamente, produzir análises para tomada de decisões. A base de tudo isso passa pelos “indicadores”, sem eles não existe gestão, e sabemos que para criá-los é preciso de muita informação. Mas como conseguir essa informação?
Entra em cena, assim, o que conhecemos por “instrumentação”. Essa com todos os seus dispositivos para quantificar o consumo de insumos. Dispositivos esses como os medidores de energia, hidrômetros, medidores de vapor e medidores de gás, os quais obrigatoriamente existem na transferência de custódia (quando o bem sai da rede da companhia quando adquirido a granel) quantificando quanto foi o total desse bem transferido.
Sabemos que para destinar o custo de insumos para o bem final, por vezes, muitas empresas aplicam o rateio indiscriminadamente ou de forma estimada. Felizmente, com o advento da indústria 4.0, todos os processos estão se reinventando, visando maior eficiência e também maior detalhamento nos custos de cada produto.
Tenham em mente, como exemplo, uma fábrica de autopeças que produz tambores de freio para veículos leves e caminhões, o custo da energia no processo de um tambor de freio para caminhão é bastante elevado em relação ao de um veículo pequeno, porém nem sempre esse valor é quantificado diretamente sobre as máquinas que se relacionam a esse processo. O mesmo exemplo se aplica a água, em indústrias que fazem uso intensivo desse bem, existe diferença de eficiência entre linhas e produtos, e isso deve ser quantificado em detalhe afim de se aprimorar a análise de custos do produto.

A medição setorizada
Por isso, cada vez mais empresas estão ampliando a setorização dentro de suas plantas industriais, visando quantificar onde estão consumindo todas as suas utilidades (água, gás, energia, vapor, ar comprimido), para uma maior gestão de processo, e como consequência uma maior redução nos custos, mais sustentabilidade em suas práticas e mais eficiência operacional.
Partindo dessa premissa, ao pensar em recursos hídricos, as empresas também percebem que a medição setorizada de água é o cerne do processo, pois a partir dela se tem o vapor, no qual se despende energia para aquecimento (lenha, gás, derivados de petróleo, entre outros), além da energia para movimentá-la com bombas e pressurizadores, tudo isso com grande impacto nos custos fabris.
Isso explica resultados importantes, todos consolidados em projetos implantados, indicando que empresas que adotam medição setorizada chegam a 20% de economia nos gastos diretos com água e também geram economia indireta dos demais consumíveis inerentes ao processo.
Para se atingir tais valores, aplica-se uma instrumentação adequada. Mais sistema para leitura remota (iOT), software para gestão com inteligência artificial gerando alarmes em desvios operacionais e resumos consolidados com envios periódicos. Ainda também, sistema de BI para análise retroativa, APP para recebimento em tempo real das ocorrências e possibilidade de controlar atuadores de processo, entre outros, visando integração com demais indicadores de forma dinâmica e robusta, assegurando confiabilidade superior ao processo.
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